dc.contributor.advisor |
Porto, Fernando Rocha |
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dc.contributor.author |
Souza, Hugo Alberto Neves |
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dc.date.accessioned |
2018-11-06T11:03:58Z |
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dc.date.available |
2018-11-06T11:03:58Z |
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dc.date.issued |
2018-08-24 |
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dc.identifier.citation |
SOUZA, Hugo Alberto Neves. Enfermeiros na capital do Brasil: do perfil de estudantes aos efeitos do masculino na enfermagem (1921-1942). 2018. 112 f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) - Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2018. |
pt_BR |
dc.identifier.uri |
http://hdl.handle.net/unirio/12547 |
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dc.description.sponsorship |
n/a |
pt_BR |
dc.language.iso |
Portuguese |
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dc.rights |
openAccess |
pt_BR |
dc.title |
Enfermeiros na capital do Brasil: do perfil de estudantes aos efeitos do masculino na enfermagem (1921-1942) |
pt_BR |
dc.title.alternative |
Nurses in the capital of Brazil: from the profile of students to male effects in Nursing (1921-1942) |
pt_BR |
dc.type |
masterThesis |
pt_BR |
dc.contributor.advisor-co |
Velasque, Luciane de Souza |
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dc.contributor.referee |
Porto, Fernando Rocha |
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dc.contributor.referee |
Velasque, Luciane de Souza |
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dc.contributor.referee |
Godoy, Silvana Alves de |
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dc.contributor.referee |
Pereira, Adriana Lemos |
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dc.degree.department |
CCBS |
pt_BR |
dc.degree.grantor |
Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO |
pt_BR |
dc.degree.level |
Mestrado Acadêmico |
pt_BR |
dc.degree.local |
Rio de Janeiro |
pt_BR |
dc.degree.program |
Programa de Pós-Graduação em Enfermagem |
pt_BR |
dc.subject.cnpq |
CIÊNCIAS DA SAÚDE |
pt_BR |
dc.subject.cnpq |
ENFERMAGEM |
pt_BR |
dc.subject.en |
History of Nursing |
pt_BR |
dc.subject.en |
Nursing Education |
pt_BR |
dc.subject.en |
Nurses |
pt_BR |
dc.subject.en |
Nursing Schools |
pt_BR |
dc.description.abstracten |
The institutionalization of nursing education in Brazil emerges through the creation of the first nursing school in the country (1890), the Escola Profissional de Enfermeiros e Enfermeiras, currently Escola de Enfermagem Alfredo Pinto, as an alternative for the training of qualified precepts of psychiatric care after the departure of the Sisters of Charity. The professionalization of Brazilian nursing was born under the influence of the French thought that discursed in favor of nursing as a feminine profession, to the detriment of the masculine formation. However, following its creation decree, the Escola Profissional de Enfermeiros e Enfermeiras instituted nursing training for men and women, counteracting the discourses of skills inherent in sex. The study aimed to identify the male profile in the Escola Profissional de Enfermeiros e Enfermeiras and the effect of their training in nursing and; to discuss gender in nursing, with emphasis on the masculine, for the construction of professional identity. For that, the Serial History approach and the R Program were used to analyze the data. It was considered as temporal delimitation the period from 1921 to 1942. The dossiers of the students enrolled in the Escola Profissional de Enfermeiros e Enfermeiras, in the aforementioned period, were consulted, available in the Sectorial Archive Nurse Maria de Castro Pamphiro, as well as newspapers circulating at the time for the contextualization of the historical period. The identified profile was of students graduated, in the majority, in years of 1923 and 1924, born in the North, both white and non-white, with an average of 25 years of age, employees of the military camp and the Hospício Nacional de Alienados, married and who did not receive financial support from the educational institution. Of the 127 male students graduated from the Escola Profissional de Enfermeiros e Enfermeiras, 5 were cited in news stories published between 1928 and 1939 related to positions and institutions they occupied as nurses in the field of civil and military care and in associative life. It is concluded that the Escola Profissional de Enfermeiros e Enfermeiras, as a pioneer in the teaching of Nursing in Brazil, consecrated the profession, at that moment, as inclusive, sheltering, without distinction, men and women as students of the school. The school proved to be a breach of what had been advocated until then for nursing, reconfiguring knowledge and actions. Nurses in possession of the certificate, invested with intellectual capital, added to the field new achievements and positions for nursing when, some of them, exercised a leadership role. The accumulation of social capital imbricated in the achievements of such positions had, as an effect, the reconfiguration of the representation of the profession before the society when it did reach the capacity of the exercise of new roles, now no more linked to the one of secondary function. The Conquest of such spaces is configured as evidence of the masculine capacity for the nursing exercise, demystifying the discourse of abilities inherent to the sex, just as the news records give account of the active participation of the man, like nurse, in the construction of the identity professional nursing, not being invisible. |
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dc.degree.country |
Brasil |
pt_BR |
dc.description.sponsordocumentnumber |
n/a |
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dc.description.abstractpt |
A institucionalização do ensino da enfermagem no Brasil surge por meio da criação da primeira escola de enfermagem no país (1890), a Escola Profissional de Enfermeiros e Enfermeiras, atual Escola de Enfermagem Alfredo Pinto, como alternativa para a formação de mão de obra qualificada nos preceitos da assistência psiquiátrica, após o processo de laicização dos hospitais que culminou com a saída das Irmãs da Caridade. A profissionalização da enfermagem brasileira nasce sob a influência do pensamento francês que discursava a favor da enfermagem como profissão feminina, em detrimento da formação do masculino. Contudo, seguindo seu Decreto de criação, a Escola Profissional de Enfermeiros e Enfermeiras instituiu a formação em enfermagem para homens e mulheres, contrariando os discursos de habilidades inerentes ao sexo. O estudo teve como objetivos identificar o perfil masculino na Escola Profissional de Enfermeiros e Enfermeiras e o efeito de sua formação na enfermagem e; discutir o gênero na enfermagem, com ênfase no masculino, para a construção da identidade profissional. Para tanto, utilizou-se a abordagem da História Serial e o software estatístico R para a análise dos dados. Considerou-se como delimitação temporal o período de 1921 a 1942. Foram consultados os dossiês dos estudantes matriculados na Escola Profissional de Enfermeiros e Enfermeiras, no período supracitado, disponíveis no Arquivo Setorial Enfermeira Maria de Castro Pamphiro, assim como jornais que circulavam à época para a contextualização do período histórico. O perfil identificado foi de estudantes titulados, na maioria, nos anos de 1923 e 1924, nascidos na região Norte, tanto brancos, quanto não-brancos, com média de 25 anos de idade, funcionários do campo militar e do Hospício Nacional de Alienados, casados e que não recebiam auxílio financeiro da instituição de ensino. Dos 127 estudantes do sexo masculino titulados pela Escola Profissional de Enfermeiros e Enfermeiras, 5 foram citados em notícias de jornais publicadas entre 1928 e 1939 relacionadas à cargos e instituições que esses ocuparam enquanto enfermeiros no campo da assistência, civil e militar, e na vida associativa. Conclui-se que a Escola Profissional de Enfermeiros e Enfermeiras, como pioneira no ensino da Enfermagem no Brasil, consagrou a profissão, naquele momento, como inclusiva, ao abrigar, sem distinção, homens e mulheres como estudantes da escola. A escola revelou-se como marco de ruptura do que era preconizado até então para a enfermagem, reconfigurando saberes e fazeres. Os enfermeiros de posse do certificado, investidos de capital intelectual, agregaram ao campo novas conquistas e posições para a enfermagem quando, alguns deles, exerceram função de liderança. O acúmulo de capital social imbricado nas conquistas de tais posições apresentou, como efeito, a reconfiguração da representação da profissão perante a sociedade quando fez alcançar a capacidade do exercício de novos papéis, agora não mais ligadas ao de função secundária. A Conquista de tais espaços configura-se como evidência da capacidade do sexo masculino para o exercício da enfermagem, desmistificando o discurso de habilidades inerentes ao sexo, assim como os registros noticiosos dão conta da participação ativa do homem, como enfermeiro, na construção da identidade profissional da enfermagem, não sendo invisíveis. |
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dc.subject.pt |
História da Enfermagem |
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dc.subject.pt |
Educação em Enfermagem |
pt_BR |
dc.subject.pt |
Enfermeiros |
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dc.subject.pt |
Escolas de Enfermagem |
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