DSpace Repository

Memória selvagem de futuros possíveis e desejados: Maria Gabriela Llansol e o texto dos tempos

Show simple item record

dc.contributor.advisor Lima Neto, Manoel Ricardo de
dc.contributor.author Gomes, Pedro Henrique Paixão
dc.date.accessioned 2019-04-30T17:02:33Z
dc.date.available 2019-04-30T17:02:33Z
dc.date.issued 2019-02-02
dc.identifier.citation GOMES, Pedro Henrique Paixão. Memória selvagem de futuros possíveis e desejados: Maria Gabriela Llansol e o texto dos tempos. 2019. 104 f. Dissertação (Mestrado em Memória Social)- Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2019. pt_BR
dc.identifier.uri http://hdl.handle.net/unirio/12760
dc.description.sponsorship CAPES pt_BR
dc.language.iso Portuguese pt_BR
dc.rights openAccess pt_BR
dc.title Memória selvagem de futuros possíveis e desejados: Maria Gabriela Llansol e o texto dos tempos pt_BR
dc.title.alternative Wild memory of possible and desired futures: Maria Gabriela Llansol and the text of times pt_BR
dc.type masterThesis pt_BR
dc.contributor.referee Lima Neto, Manoel Ricardo de
dc.contributor.referee Studart, Júlia Vasconcelos
dc.contributor.referee Bastos, Laíse Ribas
dc.degree.department CCHS pt_BR
dc.degree.grantor Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO pt_BR
dc.degree.level Mestrado Acadêmico pt_BR
dc.degree.local Rio de Janeiro, RJ pt_BR
dc.degree.program Programa de Pós-Graduação em Memória Social pt_BR
dc.subject.cnpq CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS pt_BR
dc.subject.cnpq MULTIDISCIPLINAR pt_BR
dc.subject.en Maria Gabriela Llansol pt_BR
dc.subject.en Wild memory pt_BR
dc.subject.en Text pt_BR
dc.subject.en Times pt_BR
dc.description.abstracten Maria Gabriela Llansol (1931-2008) writes with her "body of time", "the body that absorbs in itself the time, all the time, which goes from there to writing. Her text is impregnated with non-chronological forms of temporality, but free and open, a kind of wild memory of possible and desired futures (João Barrento). The time of this text is a time without coordinates (past, present and future, before and after), but with a futuristic vector. And the future seeked and offered by the text is something like “the childhood of the world”. The Portuguese writer proposes with her work a gesture of "return by writing to the childhood that made us, to non-linear worlds that feed us, to the body, to the relationships" (Llansol). In this way, childhood can be thought as "the previous future of man and his true homeland" (Giorgio Agamben). A thought that remains alive and moving, a project of reading the world that takes place by the margins, in the thresholds of the language, and which remains open. Therefore, it urges us to take it as a politic body to subvert the institutions of power and to re-elaborate history. This work seeks to expand the analysis of the critic João Barrento about the "overprinting" of times in Llansol’s text, as well as to trace a path of return to the wild memory, to childhood (as an animal projection of man), to a landscape free from human presence as center, in which the text such as nature is the house of the common where the "gift of exchange with the living of the terrestrial species" (Llansol) takes place. This study was financed in part by the Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - Brasil (CAPES) - Finance Code 001. pt_BR
dc.degree.country Brasil pt_BR
dc.description.sponsordocumentnumber n/a pt_BR
dc.description.abstractpt Maria Gabriela Llansol (24/11/1931 – 03/04/2008) escreve com o seu “corpo de tempo”, “o corpo que absorve em si o tempo, todos os tempos, que daí passam para a escrita. Seu texto é impregnado de formas de temporalidade não cronológicas, mas livres e abertas, uma espécie de memória selvagem de futuros possíveis e desejados. Há nesse texto um tempo sem coordenadas (passado, presente e futuro, antes e depois), mas com um “vetor futurante”. “E o futuro que o texto procura e oferece mais não é, provavelmente, do que qualquer coisa como a infância do mundo” (João Barrento). A escritora portuguesa propõe com seu trabalho um gesto de “retorno pela escrita à infância que nos fez, aos mundos não lineares que nos alimentam, ao corpo, às relações” (Llansol). Desse modo, a infância pode ser pensada como “o futuro anterior do homem e a sua verdadeira pátria” (Giorgio Agamben). Um pensamento que permanece vivo e movente, um projeto de leitura do mundo que se dá pelas margens, nos limiares da língua, e que continua em aberto. Portanto, nos incita a tomá-lo como corpo político para subverter as instituições do poder e para reelaborar a história. Esse trabalho busca expandir a análise do crítico João Barrento acerca da “sobreimpressão” dos tempos no texto de Maria Gabriela Llansol, bem como traçar um percurso de retorno à memória selvagem, à infância (como projeção animal do homem), a uma paisagem livre da presença humana como centro, em que o texto, tal a natureza, é a casa do comum, em que acontece o “dom de troca com o vivo da espécie terrestre” (Llansol). O presente trabalho foi realizado com apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – Brasil (CAPES) - Código de Financiamento 001. pt_BR
dc.subject.pt Maria Gabriela Llansol pt_BR
dc.subject.pt Memória selvagem pt_BR
dc.subject.pt Texto pt_BR
dc.subject.pt Tempos pt_BR


Files in this item

This item appears in the following Collection(s)

Show simple item record

Search DSpace


Advanced Search

Browse

My Account

|
|