dc.contributor.advisor |
Farias, Francisco Ramos de |
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dc.contributor.author |
Duarte, Paula Jardim |
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dc.date.accessioned |
2020-12-21T15:33:06Z |
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dc.date.available |
2020-12-21T15:33:06Z |
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dc.date.issued |
2020-03-31 |
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dc.identifier.citation |
DUARTE, Paula Jardim. Foto-grafia do eu: memórias de um sobrevivente do sistema prisional do Rio de Janeiro. 2020. 114 f. Dissertação (Mestrado em Memória Social)- Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2020. |
pt_BR |
dc.identifier.uri |
http://hdl.handle.net/unirio/13132 |
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dc.description |
O presente trabalho foi realizado com apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – Brasil (CAPES) – Código de Financiamento 001 |
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dc.description.sponsorship |
CAPES |
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dc.language.iso |
Portuguese |
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dc.rights |
openAccess |
pt_BR |
dc.title |
Foto-grafia do eu: memórias de um sobrevivente do sistema prisional do Rio de Janeiro |
pt_BR |
dc.title.alternative |
Photo-graphy of the self: memories of a survivor of the prision system in Rio de Janeiro |
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dc.type |
masterThesis |
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dc.contributor.referee |
Farias, Francisco Ramos de |
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dc.contributor.referee |
Vianna, Gláucia Regina |
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dc.contributor.referee |
Faceira, Lobélia da Silva |
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dc.contributor.referee |
Santos, Ana Luiza Gonçalves dos |
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dc.degree.department |
CCHS |
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dc.degree.grantor |
Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO |
pt_BR |
dc.degree.level |
Mestrado Acadêmico |
pt_BR |
dc.degree.local |
Rio de Janeiro, RJ |
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dc.degree.program |
Programa de Pós-Graduação em Memória Social |
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dc.subject.cnpq |
CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS |
pt_BR |
dc.subject.cnpq |
MULTIDISCIPLINAR |
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dc.subject.en |
Graduates of the Prison System |
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dc.subject.en |
Prisonization |
pt_BR |
dc.subject.en |
Stigma |
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dc.subject.en |
Surviver |
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dc.subject.en |
Memory |
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dc.subject.en |
Countermemory |
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dc.description.abstracten |
The present study focuses on the production of memories from a person egressed from the Rio prison system, using personal photographs as a triggering device for memories and stories, revealing the speech of the egressed by himself, without signifying him through concepts or preconceptions. It also aims to observe, through the discourse, the relationship with the past, present and future, and its possibilities of re-signifying the traumatic situations experienced, based on the assumption of the effects of prisonization and subjection, as well as the universe of prison as a producer of subjectivities on people deprived of their liberty. Thus, we start from the bet on the possibility of the (re)emergence of other memories and meanings, towards the renewal of singularization processes, through the report of an egress, read here as a testimony, who experienced the deprivation of freedom as a condition of life for more than 5 years. The research has as its field of study, Social Memory; as an approach, the universe of prison, and, as a specific subfield, the person egressed from prison and their production of memories. As a method, Cartography anchors, starting from tracking to attentive recognition through listening to the person egressed in the encounter and reencounter with their memories, evoked by the images they selected. The research also uses the concept of the Actor-Network Theory, considering, for the reading of social phenomena, the equanimity and mutual contribution between all the actors involved during the process. Through a reading of the scenario of the super incarceration of black and poor bodies in the Brazilian prison system, which configures part of the necropolitical project addressed to these segments of the population, one begins to develop the subjective consequences of deprivation of liberty in a context of terrible conditions of life, withdrawal of fundamental rights and unbalanced power relations with which those deprived of freedom live. Assuming that incarceration interferes in the subjectivities of prisoners , how would the perception of oneself be after acquiring the status of egress? Despite the stigmas faced by those who leave prison, is it possible for the subject to preserve something about themselves, their identity, resisting against the logic of power? To get these answers, we take C.'s life trajectory as the central case of this study, transcribed in full his testimony, from his life prior to his passage through the criminal justice system, including his prison, to the conquest of his civil freedom. |
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dc.degree.country |
Brasil |
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dc.description.sponsordocumentnumber |
n/a |
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dc.description.abstractpt |
O presente estudo se debruça sobre a produção de memórias de uma pessoa egressa do
sistema prisional carioca, utilizando-se de fotografias pessoais como dispositivo disparador de lembranças e histórias, revelando a fala do próprio egresso por ele mesmo, sem significá-lo por meio de conceitos ou pré-conceitos. Também visa a observar, por meio do discurso, a relação com o passado, presente e futuro, e sua possibilidade de ressignificação das situações traumáticas vividas, partindo do pressuposto dos efeitos da prisonização e do assujeitamento, bem como do universo do cárcere como produtor de subjetividades nas pessoas privadas de liberdade. Assim, parte-se da aposta na possibilidade do (re) surgimento de outras memórias e sentidos, em direção à renovação de processos de singularização, por meio do relato de um egresso, lido aqui como testemunho, que experimentou a privação da liberdade como condição de vida durante mais de 5 anos. A pesquisa tem como campo de estudos a Memória Social, como recorte, o universo da prisão e, como subcampo específico, a pessoa egressa do cárcere e a sua produção de memórias. Como método, a Cartografia dá a ancoragem, partindo
do rastreio ao reconhecimento atento, passando pela escuta da pessoa egressa no encontro e reencontro com suas memórias, evocadas pelas imagens por ela selecionadas. A pesquisa também se utiliza do conceito da Teoria Ator-Rede, considerando, para a leitura dos fenômenos sociais, a equanimidade e contribuição mútua entre todos os atores envolvidos durante o processo. Por intermédio de uma leitura do cenário do superencarceramento de corpos pretos e pobres no sistema prisional brasileiro, que configura parte do projeto necropolítico endereçado a estes segmentos da população, parte-se para o desenvolvimento das consequências subjetivas da privação de liberdade num contexto de péssimas condições de vida, retirada de direitos fundamentais e desequilibradas relações de poder com as quais convivem aqueles privados de liberdade. Partindo-se, pois, do princípio de que o encarceramento interfere nas subjetividades do sujeitos presos, como ficaria a percepção de si mesmo após a aquisição do status de egresso? Apesar dos estigmas enfrentados por aqueles que deixam o cárcere, é possível que o sujeito conserve algo de si, de sua identidade,
resistindo à lógica do poder? Para chegar a essas respostas, tomamos a trajetória de vida de C. como caso central deste estudo, transcrito na íntegra seu testemunho, desde sua vida anterior ao contato com o sistema de justiça criminal, passando pelo cárcere, até a conquista de sua liberdade civil. |
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dc.subject.pt |
Egressos do Sistema Prisional |
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dc.subject.pt |
Prisonização |
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dc.subject.pt |
Estigma |
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dc.subject.pt |
Sobrevivente |
pt_BR |
dc.subject.pt |
Memória |
pt_BR |
dc.subject.pt |
Contramemória |
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