dc.contributor.advisor |
Caldas, Pedro Spinola Pereira |
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dc.contributor.author |
Ferreira, Larissa Christine Oliveira |
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dc.date.accessioned |
2025-08-07T13:37:34Z |
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dc.date.available |
2025-08-07T13:37:34Z |
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dc.date.issued |
2025-06-13 |
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dc.identifier.citation |
Ferreira, Christine Oliveira. Escrever histórias, contar existências: o dever de memória nas obras autobiográficas de Scholastique Mukasonga. 2025. 113f. Dissertação (Mestrado em História)- Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2025. |
pt_BR |
dc.identifier.uri |
http://hdl.handle.net/unirio/14683 |
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dc.description.sponsorship |
n/a |
pt_BR |
dc.language.iso |
Portuguese |
pt_BR |
dc.rights |
openAccess |
pt_BR |
dc.title |
Escrever histórias, contar existências: o dever de memória nas obras autobiográficas de Scholastique Mukasonga |
pt_BR |
dc.type |
masterThesis |
pt_BR |
dc.contributor.referee |
Caldas, Pedro Spinola Pereira |
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dc.contributor.referee |
Ribeiro, Naiara dos Santos Damas |
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dc.contributor.referee |
Klein, Kelvin dos Santos Falcão |
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dc.degree.department |
CCHS |
pt_BR |
dc.degree.grantor |
Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO |
pt_BR |
dc.degree.level |
Mestrado Acadêmico |
pt_BR |
dc.degree.local |
Rio de Janeiro, RJ |
pt_BR |
dc.degree.program |
Programa de Pós-Graduação em História |
pt_BR |
dc.subject.cnpq |
CIÊNCIAS HUMANAS |
pt_BR |
dc.subject.cnpq |
HISTÓRIA |
pt_BR |
dc.subject.en |
não informado |
pt_BR |
dc.description.abstracten |
The Rwandan genocide of 1994 was one of the swiftest and most violent massacres of the 20th century. It is estimated that in just 100 days, between 800.000 and 1.000.000 people, primarily Tutsis and moderate Hutus, were brutally murdered. Among the victims was the entire family of Scholastique Mukasonga. Drawing from this experience as a survivor, her literature emerges as a commitment to those who were silenced and as a conscious effort to preserve the memory of the lives lost. For Mukasonga, narrating these stories is not merely a literary gesture but an ethical and existential imperative, what she herself calls the "duty of memory”. This dissertation aims to analyze how the duty of memory is constructed in Mukasonga’s autobiographical works Cockroaches, The Barefoot Woman, and Un si beau diplôme!. To achieve this, three interpretive frameworks are proposed to guide the analysis, each representing different dimensions through which this duty of memory manifests in the narratives: (1) Representations of survival and re-existence as forms of continuity; (2) Resistance to colonial discourses, emphasizing social collectivity and alternative temporalities; (3) Writing as an active act of resistance against oblivion, countering the systematic erasure of histories and cultural identities, a central dimension of genocide. These frameworks serve as a means to understand how the author, through her writing, fulfills her ethical and affective responsibility to keep memory alive. |
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dc.degree.country |
Brasil |
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dc.description.sponsordocumentnumber |
n/a |
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dc.description.abstractpt |
O genocídio de Ruanda, ocorrido em 1994, foi um dos massacres mais violentos e rápidos do século XX, já que estima-se que, em apenas cem dias, 800.000 a 1.000.000 de pessoas, em sua maioria tutsis e hutus moderados, foram brutalmente assassinadas. Entre as vítimas estavam toda a família de Scholastique Mukasonga. A partir dessa experiência, como sobrevivente, sua literatura surge como compromisso com aqueles que foram silenciados, e como um esforço consciente para salvaguardar a memória das vidas perdidas. Narrar essas histórias, torna-se para Mukasonga não apenas um gesto literário, mas um imperativo ético e existencial, aquilo que ela mesma chama de “dever de memória”. Dessa forma, esta dissertação tem como objetivo analisar de que maneira o dever de memória se constitui nas obras autobiográficas Baratas, A mulher de pés descalços e Um belo diploma. Para isso, propõem-se três eixos de leitura que orientam a análise e representam diferentes dimensões pelas quais esse dever de memória se manifesta ao longo das narrativas: (1) as representações da sobrevivência e da reexistências como formas de continuidade; (2) a resistência aos discursos coloniais, com o destaque da coletividade social e outra forma temporal; e (3) a escrita como ato de resistência ativa ao esquecimento, enfrentando o apagamento sistemático de histórias e traços culturais que constitui uma das dimensões centrais do genocídio. Esses eixos foram definidos como formas de compreender como a autora elabora, por meio da escrita, sua responsabilidade ética e afetiva de manter viva a memória. |
pt_BR |
dc.subject.pt |
não informado |
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