dc.contributor.advisor |
Abreu, Regina Maria do Rego Monteiro de |
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dc.contributor.author |
Oliveira, Maraysa de Fátima Costa de |
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dc.date.accessioned |
2025-10-16T14:08:05Z |
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dc.date.available |
2025-10-16T14:08:05Z |
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dc.date.issued |
2025-06-26 |
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dc.identifier.citation |
Oliveira, Maraysa de Fátima Costa de. O que o território ainda conta: um museu vivo nas ruínas de Bento Rodrigues. 2025. 147f. Dissertação (Mestrado em Memória Social) - Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2025. |
pt_BR |
dc.identifier.uri |
http://hdl.handle.net/unirio/14744 |
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dc.description.sponsorship |
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) |
pt_BR |
dc.language.iso |
Portuguese |
pt_BR |
dc.rights |
openAccess |
pt_BR |
dc.title |
O que o território ainda conta: um museu vivo nas ruínas de Bento Rodrigues |
pt_BR |
dc.title.alternative |
What the territory still has to say: a living museum in the ruins of Bento Rodri |
pt_BR |
dc.type |
masterThesis |
pt_BR |
dc.contributor.referee |
Abreu, Regina Maria do Rego Monteiro de |
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dc.contributor.referee |
Mello, Adriana Russi Tavares de |
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dc.contributor.referee |
Silva, André Fabrício |
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dc.degree.department |
CCHS |
pt_BR |
dc.degree.grantor |
Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO |
pt_BR |
dc.degree.level |
Mestrado Acadêmico |
pt_BR |
dc.degree.local |
Rio de Janeiro, RJ |
pt_BR |
dc.degree.program |
Programa de Pós-Graduação em Memória Social |
pt_BR |
dc.subject.cnpq |
MULTIDISCIPLINAR |
pt_BR |
dc.subject.en |
Collaborative museology |
pt_BR |
dc.subject.en |
Traumatic memory |
pt_BR |
dc.subject.en |
Difficult heritage |
pt_BR |
dc.subject.en |
Resistance |
pt_BR |
dc.subject.en |
Bento Rodrigues |
pt_BR |
dc.description.abstracten |
This dissertation investigates the processes of constructing places of memory in contexts of trauma, using as a case study the subdistrict of Bento Rodrigues, in Mariana (MG), affected by the collapse of the Fundão Dam in 2015. The research is based on the field of Collaborative Museology and Social Memory to reflect on the possibilities of transforming the affected territory into a space of resistance, belonging and symbolic reparation. Given the absence of a political space of memory, the aim is to understand how residents, through their narratives and daily practices, resist the erasure of their stories and reappropriate the territory. Based on sensitive listening to its protagonists, documentary analysis and the proposal to create a living museum, the role of memory as a right and tool for social justice is discussed. The study is structured around a qualitative approach, anchored in interviews with affected residents, who share their memories and perceptions about the past, present and future of the place. Through a critical analysis of the heritage listing dossier and the guidelines of the Social Technology of Memory, we seek to understand the risks of institutionalizing pain without due community participation. The study argues that the patrimonialization of territories marked by tragedy should not be reduced to official discourses, but rather constructed collectively, respecting the voices of those who experienced the trauma. In this sense, we propose that Bento Rodrigues be recognized not only as a symbol of a socio-environmental disaster, but as a space of living memory, where pain is reinterpreted and transformed into a struggle for justice, dignity and visibility. |
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dc.degree.country |
Brasil |
pt_BR |
dc.description.sponsordocumentnumber |
n/a |
pt_BR |
dc.description.abstractpt |
Esta dissertação investiga os processos de construção de lugares de memória em
contextos de trauma, tendo como estudo de caso o subdistrito de Bento Rodrigues, em
Mariana (MG), atingido pelo rompimento da Barragem de Fundão, em 2015. A pesquisa parte do campo da Museologia Colaborativa e da Memória Social para refletir sobre as
possibilidades de transformação do território afetado em um espaço de resistência,
pertencimento e reparação simbólica. Diante da ausência de um espaço político da memória, busca-se compreender como os moradores, por meio de suas narrativas e práticas cotidianas, resistem ao apagamento de suas histórias e se reapropriam do território. A partir da escuta sensível de seus protagonistas, da análise documental e da proposta de criação de um museu vivo, discute-se o papel da memória como direito e ferramenta de justiça social. O trabalho se estrutura em uma abordagem qualitativa, ancorada em entrevistas com moradores atingidos, que compartilham suas memórias e percepções sobre o passado, o presente e o futuro do local. Por meio da análise crítica do dossiê de tombamento e das diretrizes da Tecnologia Social da Memória, busca-se compreender os riscos da institucionalização da dor sem a devida participação comunitária. O estudo defende que a patrimonialização de territórios marcados pela tragédia não deve ser reduzida a discursos oficiais, mas sim construída coletivamente, respeitando as vozes que vivenciaram o trauma. Nesse sentido, propõe-se que Bento Rodrigues seja reconhecido não apenas como símbolo de um desastre socioambiental, mas como um espaço de memória viva, onde a dor é ressignificada e transformada em luta por justiça, dignidade e visibilidade. |
pt_BR |
dc.subject.pt |
Museologia colaborativa |
pt_BR |
dc.subject.pt |
Memória traumática |
pt_BR |
dc.subject.pt |
Patrimônio difícil |
pt_BR |
dc.subject.pt |
Resistência |
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dc.subject.pt |
Bento Rodrigues |
pt_BR |